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    Comportamento de progênies de café com resistência à ferrugem-do-cafeeiro no Sul do Estado de Minas Gerais.

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    A Fundação Procafé, em parceria com o MAPA, possui um amplo programa de melhoramento genético visando o desenvolvimento de cultivares de café com resistência à ferrugem-do-cafeeiro. Este programa realiza a seleção de plantas provenientes de vários cruzamentos executados no ex-IBC e a avaliação de progênies desenvolvidas por outras instituições de pesquisa. Este trabalho relata os dados de produção e algumas características de interesse agronômico, de progênies resistentes à ferrugem avaliadas em três ensaios, em Varginha, sul do estado de Minas Gerais. Várias progênies apresentaram produção semelhante, ou superior, a cultivar Catuaí, usada com referência, com produtividades que variaram de 28,7 a 52,4 sacas beneficiadas por ha. Dentre as progênies que apresentaram produção superior destacaram-se Sabiá Tardio, Catucaí Vermelho 20/15, Catucaí Amarelo 20/15, Catucaí Vermelho 24/137, Catucaí Amarelo 2SL, Bem-te-vi Vermelho, IBC-Palma 1, Tupi, Obatã, Saíra e Acauã. A progênie Sabia Tardio apresentou alta produtividade em todos os três ensaios, crescimento vegetativo vigoroso, sementes de tamanho pequeno a médio, maturação tardia e resistência moderada à ferrugem, ou seja, há ocorrência da doença, mas as pústulas são pequenas e em número reduzido nos anos de carga baixa, mas pode necessitar de controle em anos de alta produção. Da mesma forma, as progênies oriundas de cruzamentos com Icatu (Catucaí e Eparrey) e as derivadas de Catimor (IBC-Palma 1) apresentaram resistência moderada à ferrugem. Tupi, Obatã e Acauã, provenientes de germoplasma Sarchimor, foram consideradas imunes. Várias progênies avaliadas nestes ensaios estão sendo recomendadas para plantio comercial de pequenas áreas

    Comportamento de progênies de café com resistência à ferrugem, no Sul de Minas Gerais.

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    A principal forma de controle da ferrugem do cafeeiro tem sido através da aplicação de pesticidas químicos, os quais, além de onerarem o custo de produção, apresentam risco de contaminação ambiental. Alternativamente ao controle químico, a utilização de variedades resistentes representa uma forma de controle mais econômica e sem risco de poluição ambiental. Durante o período de 1972 a 1990, foram realizados no ex IBC, vários cruzamentos artificiais entre diferentes germoplasmas de café, visando a obtenção de plantas que associassem resistência à ferrugem, alta produtividade e outras características agronômicas de interesse. O trabalho de melhoramento das plantas oriundas desses cruzamentos tem tido continuidade na Fundação Procafé com a seleção de progênies avançadas, atualmente em geração F4 e F5, e também pela avaliação de germoplasmas de outras instituições de pesquisa. O presente trabalho relata os dados de produção de cinco ensaios de progênies resistentes à ferrugem avaliadas em Varginha, sul de Minas Gerais. A análise dos dados das quatro primeiras produções mostra que várias progênies apresentaram produção semelhante, ou superior, às linhagens de Catuaí, usadas com referência. Dentre estas progênies destacaram-se a Catucaí Vermelho 2SL, a Acauã, a Sabiá 398(Acaiá x Catimor), a Bom Jardim (Catuaí x material com resistência ao bicho mineiro), a Catucaí Amarelo “F5” e as linhagens de Icatu: IAC 3795 (amarelo), IAC 2945 (vermelho) e IAC 2944 / 859 / 90. Além de boa produtividade, estes materiais apresentaram também outras características de interesse agronômico. As melhores plantas de cada progênie foram selecionadas para dar continuidade ao trabalho de seleção e para comporem campos de produção de sementes, visando a formação de campos de observação em nível de produtor rural
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